Parceria que dá desgosto parte II

Vem sendo noticiada uma possível parceria entre o governo do Estado e A Prefeitura de Macaé no combate a violência em algumas comunidades, no entanto o jornal O Debate De 23 de março de 2011 noticiou a seguinte informação " A prefeitura de Macaé esclarece que o prefeito Riverton Mussi não solicitou a operação policial deflagrada nesta terça-feira (22) em Macaé. Assim como os moradores da cidade, o prefeito tomou conhecimento da operação pela imprensa, que desde cedo noticiou a ação. O prefeito Riverton Mussi não tem informações privilegiadas dentro de nenhum órgão policial." Agora as vésperas de uma eleição Municipal só ouvimos falar nesta parceria que deu certo. Ora que parceria é esta onde a prefeitura mesmo diz não saber que ocorreria uma operação no município? Por que foi negada uma parceria em um determinado momento e agora se dizem parceiros? O sistema de pacificação das comunidades tem prazo de validade. Se o poder público não agir com projetos de resgate de cidadania, em pouco tempo a pacificação se volta contra ela mesma. A comunidade acaba sentindo falta do poder paralelo. Ao visitar uma das comunidades ocupadas em macaé perguntei quais programas sociais haviam sido implantados junto com a ocupação pela polícia, a resposta que obtive foi a que até agora nenhum deles tinham visto nenhum programa social que pudesse melhorar a vida daqueles moradores. Também ouvi dos moradores que eles já estão cansados de capoeira como programas de inclusão social. O que realmente querem é cursos que capacitem seus filhos para trabalhar nas empresas da área de petróleo onde grande parte da mão de obra qualificada que atua neste setor vem de fora do município.